Privacidade e personalidade na fachada com Cobogó Brise

Arquiteta apaixonada pelos elementos vazados da Nina Martinelli confessa: escolheu o produto antes mesmo de elaborar o projeto de sua nova casa

Em 1929, quando o Cobogó foi criado e patenteado, os responsáveis – o comerciante português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernst August Boeckmann e o engenheiro pernambucano Antônio de Góes, estavam apenas em busca de um elemento construtivo que possibilitasse a construção de paredes, sem bloquear a entrada de ar nos ambientes. Assim, resolveram parte de um sério problema da cidade onde moravam, Recife, onde o calor é intenso o ano todo.

Mal poderiam imaginar que o item se tornaria popular no Brasil inteiro e mais, nos anos 1940 e 1950, cairia nas graças dos arquitetos modernistas, sendo promovido a componente para elegantes e ousadas divisórias de ambientes. Quase um século depois, jovens profissionais de arquitetura continuam seduzidos pelo bloco vazado que, a propósito, ganhou o nome de Cobogó por essa ser a palavra resultante da junção das siglas dos sobrenomes de seus criadores.

A arquiteta Samira Rahal é uma das admiradoras dessa peça, mais especificamente, uma fã dos cobogós da Nina Martinelli – o Brise Clair e o Brise Sombre, que a profissional escolheu para dar um toque muito personalizado e especial à fachada de sua nova casa, num belo condomínio em Campo Mourão, no Paraná. Segundo Samira, a casa foi projetada para ser residência da família, que tem um casal de filhos pequenos. O imóvel conta com 4 suítes, sala de estar, sala de jantar, cozinha e área gourmet integradas com a varanda, além de uma deliciosa sala de TV, perfazendo um total de 390 m².

 

 

Hall externo protegido com elegância

De linhas contemporâneas e leves, o projeto tem cores claras e clássicas.

Uma volumetria imponente cria uma caixa robusta em balanço sobre a garagem, contrastando com a parede de cobogós, que foram escolhidos para criar um hall externo à porta de entrada, atendendo um desejo da família por privacidade. A sala de estar localizada na entrada na casa recebeu uma parede de vidro estrutural glazing espelhado na cor champanhe, criando uma moldura para a caixa de cobogós.

“A escolha do cobogó para fazer a fachada foi de amor à primeira vista. Quando vi o lançamento deste modelo, já tinha certeza que o usaria em minha fachada. E eu ainda nem havia começado o projeto, mas tinha escolhido o acabamento principal!”, revela Samira. Neste projeto foram usados 11 m² dos modelos Brise Clair e Brise Sombre, numa paginação exclusiva criada pela arquiteta, que não poupa elogios aos produtos. “As peças são impecáveis, de um acabamento perfeito, e toda a execução foi feita seguindo as instruções da empresa que dá todo suporte para isso”, conclui. Medindo 30x30x7,5cm, as peças que integram a Colezione Cobogó apresentam elementos vazados com formas geométricas, feitas em concreto arquitetônico, seguindo tendência em estilo industrial. As peças são criações feitas com exclusividade pela designer Rosa Pinc.

Além do efeito estético, impactante e ao mesmo tempo suave, contribuem para a sustentabilidade, como aliados na economia de energia, filtrando a radiação solar e permitindo a ventilação cruzada. Estão disponíveis nas cores Bianco, a escolhida por Samira, e também Concreto.



 

Residência em Campo Mourão/PR – Fachada
Cobogó Brise Clair e Brise Sombre
Projeto: Samira Rahal – @samira.arq.rahal
Fotos: Marcelo Gimenes Fotografia – @marcelogimenes.fotografia

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